Zuranthus: Terráquea,
uma estrela cai em minha língua.
Venha a mim, filho de
Hyperion...
Venha a mim, prole de
Titã.
Almas Condenadas da Irmandade da Elucidação Negra: Callisto erga-se! Glória ascendente! Ouça
Zuranthus, herdeiro de Klatrymadon… sua prole está livre mais uma vez! A
divindade de sua descendência destruidora ,Zurra, espalhou sua virulência destrutiva
sobre o firmamento!
Zurra: Quebre o selo sideral, meu progenitor! Abra
o portal astral! Dê-me o Léxico... dê-me o que é meu por direito! Destrua a
luz-guardiã... Mate!
Zuranthus: Queda… o firmamento chora por esta estrela
caída. A ondulação cósmica… Contemple meu esplendor, progêne de Titã!
Almas Condenadas da Irmandade da Elucidação Negra: Callisto
erga-se! Deusa ascendente! Ouça Zuranthus, herdeiro de Klatrymadon... numa
tolice você pode devorar o luminoso sentinela que vincula este fragmento
cristalino do Léxico para expor Callisto... Empodere sua prole renegada...
liberte nossas almas! Monte a tundra... tecedor das névoas!
Zurra: Liberte
a si mesmo, irmão Zuranthus, pai Zuranthus! Presenteie-me com o fragmento que
busco... dê-me minha divindade, ou eu condenarei sua flácida essência para uma
dimensão de dor imparelhável! Mate!
Zuranthus:
Não ouse me ameaçar, verme. Minha jurisdição aqui é predestinada... e não
sofrerei mais de sua arrogância, ó híbrido errante. O poder do Léxico não está
destinado a ser possuído por alguém como você. Vá!
Klatrymadon: Que encantador… tão eloquente na sombra da
morte. Diga-me, meu soldado... Onde você enviou o filhote renegado?
Zuranthus: Muito além, através dos tênues filamentos da
grande teia temporal. Como você me ensinou, nesta dimensão, a própria
velocidade não é mais limitada pela velocidade da luz.
Almas Condenadas da Irmandade da Elucidação Negra: Nébula
bipolar! Uma estrela cadente! O portão escancara-se sobre a oculta Mú...O
destino do demônio hibrido dos Z’xulth o aguarda sobre aquela ilha brilhante.
Zurra:
V’aan-ayth’ultaa, No’maal-pha’guus.... Maldito seja, Zuranthus... Você pagará
caro por este ultraje, juro pelas entranhas negras do sagrado Z’xulth! EU NÃO
NEGAREI MEU DIREITO DE NASCENÇA!
Zuranthus: A sua própria existência é uma
virulência que nubla a face dos cósmos, ó aberração! E pensar que um plano tão
grande com intenções tão magestosas e benignas pudesse produzir tal
resultado incompreensivelmente vil! Maldito seja o dia negro de sua gênese nos tonéis-reprodutores
sob o mar Pré-Cambriano! Maldita seja a corrupção dos Z’xulth! Malditos sejam
os Mera por suas grandiosas aspirações! Zurra, marque-me... Não fique em meu
alcance negro, não permita que eu crave minhas mandíbulas em sua alma.
Almas
Condenadas da Irmandade da Elucidação Negra: Poupe-nos de sua ira,
grandioso, nós imploramos-te. Criador do trovão... adorado. Callisto erga-se!
Zuranthus: Humanos! Vocês que invocam meu nome
para continuar seus próprios planos perversos! Eu não os garanti com conselhos
durante os séculos? Não fui eu quem respondeu gentilmente as suas súplicas por
conhecimento com a sabedoria selecionada especialmente para ser compreendida pelas
suas flácidas mentes ansiosas? Agora, mais uma vez vejo o uso que vocês fizeram
deste conhecimento! Libertar os demônios dos quais os nomes estão gravados no
Tomo das Sombras por sua conta em risco! Será que seus antepassados não
aprenderam sua lição com o enegrecimento da metrópole cristalina? Não busquem
invocar meu nome novamente, tolos homenzinhos! Vocês propõe me reverenciar como
uma divindade? Vocês me julgam como um deus? Bem então, contemplem minha
divindade... e orem!
Grande Árbitro da
Jurisprudência Temporal: Escute, jovem Zuranthus. Eu invco-o para
comparecer ante a Grande Corte Temporal. Nós temos um assunto urgente para
discutir contigo.
[Letra: Lord Byron Roberts]
[Música: Jonny Maudling]
[Tradução & Adapatção: Lucas F. Corrêa]
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