[Altarus:] Olhe profundamente pelas névoas com seus olhos-espírituais, Xerxes... olhe para longe, e diga-me o que vê.
[Xerxes:] Eu vejo uma terra distante ao norte... um vasto império de terras negras sem fim e montanhas coroadas de neve... uma terra de cidades protegidas e reis-guerreiros que saúdam Deuses destemidos.
[Altarus:] Olhe bem, Xerxes, escondidos pelas névoas estão os iluminados vales de Hyperborea...
Capítulo 1: O Sonho do Rei
Pelo cetro de onyx de meus ancestrais, o ar está agitado com agouros de destronamento... no caminho o grande medo assim profetizado! Em um sonho eu fui convocado a montar o unicórnio de olhos prateados até o Anel de Pedras... Lá um aglomerado de lodo viscoso me atacou violentamente, enquanto trombetas e chifres cantavam a canção de minha desintegração... E da usrpação de meu antigo trono azul. Assassinos invadiram os salões anoitecidos de meu palácio... lâminas e cálices envenenados cercam-me. Eu estava sedento por um balsámo, mas minha sede foi extinta por um gole envenenado. O braço que segura minha espada foi amarrado pelos tentáculos da lentidão... Encantado pelo brilho do abismo... Carregado sobre asas de um temor labirintico... Eu acordo! Eu procurarei o conselho do Sacerdote, guardião dos antigos pergaminhos da sabedoria, e dos Cristais do Poder...
[As Palavras do Sacerdote:] Meu soberano, grande e leal rei... as névoas desfecham seus segredos... você está destinado a possuir um grande poder negro. Beba profundamente das poções do boticário, pois agora eu presenteio-te com um fragmento do místico Cristal de Mera... sagrado artefato dos magos Atlantes, ganho em batalha pelas nossas legiões. Meu soberano, o Cristal de Mera desacobertará a verdade que vaga escondida em vossos mais assombrados sonhos febris...
[A Voz do Prenúncio:] A terra lavou-se com sangue espirrado, e vísceras rasgadas caíam adiante, dos mortos quebrados... Comiam rapidamente a terra com a carne enegrecida com garra e mandíbula da guerra... abrindo os estômagos dos vermes famintos.
[O Rei:] O Cristal ilumina segredos negros, a verdade é conhecida... uma terrível e antiga ameaça é lançada contra mim. Escutem, o som que está acima dos ventos, agora o chamado às armas está sobre todos nós, Determinados guerreiros, peguem vossas lanças e afiem vossas espadas brilhantes. Arqueiros, ponham as cordas em vossos arcos, bravos cavaleiros, celem as rédias da guerra, A glória da batalha finalmente se aproxima , nossa bandeira voará neste dia, em vitória!
Meus guerreiros, neste dia um legado será escrito por nossas lâminas, decretado pelos Deuses, abençoado pelo sangue de inimigos desaparecidos. Nosso destino se aproxima....
[Lord Angsaar, Soberano Negro do Caos:] Venha, grande rei de Hyperborea, marche contra mim com suas esplendidas legiões e espadas reluzentes. Eu, o Veneno dos Reis Atlantes, o Flagelo de Lemúria, Arquinimigo dos Imortais de Ultima-Thule, lhe esmaguarei! Eu jogarei mil pragas sobre seu reino, e criarei uma devastação nunca antes contada e uma carnificina sangrenta até eu ter o seu trono... e a sua alma!
Capítulo 2: O Legado dos Imortais
[Altarus:] E então, os flancos se encheram de esplendorosas bandeiras azuis, um vasto exército marchava para os grandes muros da Cidade Imperial de Hyperborea, e à frente das poderosas legiões, montando um cavalo de guerra negro, cavalgou o rei, a luz do sol brilhava em sua esplendida armadura... compelido por sonhos e guiado pelo Cristal de Mera...
[Xerxes:] Onde? Onde o caminho do rei o levou?
[Altarus:] O rei estava determinado a liderar suas forças para as sombias Montanhas dos Mortos, um lugar estranho e protegido, citado em lendas escuras e antigas. Sozinho, ele galopou adentro da abertura vazia de uma imensa caverna formada ao lado da montanha mais alta, por mãos desconhecidas de incontáveis eras atrás. Por três dias e noites completas, ele não emergiu da caverna, até que, finalmente, ele cavalgou para a frente da montanha antiga mais uma vez , um terrível conhecimento sombreava seus olhos gelados, e possuindo em seu punho uma imensa espada negra, uma magnífica lâmina ébano a qual nenhum ferreiro humano jamais forjara. Temíveis poderes mágicos estalavam do aço negro, dançando sobre sua afiada lâmina gravada... e sua empunhadura em forma de dragão, cravejada de jóias, sussurou segredos arcanos ao rei em uma estranha lingua-anciã.
[Xerxes:] Mas mestre, quais poderes esta lâmina possuía? Que segredos ela contou?
[Altarus:] Muitos séculos atrás, antes mesmo das Grandes Guerras entre os antigos reinos de Atlantida e Hyperborea cessarem, Lord Angsaar conseguiu erguer-se de sua tumba e batalhou com um imortal e poderoso guerreiro-shaman pela posse dos antigos Cristais de Mera, gemas místicas de inigulável poder mágico. Angsaar, com seus poderes aumentados pelas forças das Trevas Exteriores, atacou seu inimigo até a beira da destruição... mas com sua magia fadando-se, o imortal transferiu misticamente sua essência vital para sua grande espada negra, e espalhou os cristais mágicos através da galáxia, deixando Angsaar com uma vitória insignificante e forçando-o a voltar uma vez mais para a sua escura Câmara do Sono. A espada esteve perdida por séculos, assim como os cristais, até que a única gema que restou neste mundo foi descoberta no fundo dos mares nórdicos por um antigo feiticeiro atlante, E a espada... lendas falavam de como seu local de descanso final seria conhecido pelos sacerdotes do último cristal somente quando o poder da lâmina fosse necessário para lutar conta o Soberano do Caos. Este foi o último e mais poderoso feitiço do imortal... ao redespertar de Angsaar, as misticas energias e a incansável força vital colocadas dentro da lâmina seriam transferidas para seu possuidor... sim, aquele que descobrir a Espada das Sombras seria presenteado com o poder do imortal, e pela arte dos feiticeiros anciões, ele lutaria com sua antiga nêmese mais uma vez...
[Xerxes:] Então uma batalha cataclísmica se aproximava!
[Altarus:] E então, de sua Citadela Negra, o Soberano do Caos enviou sua Horda de Mortos-Vivos para enfrentar o exército do rei...
Capítulo 3: A Chegada aos Campos de Sangue
[O Rei:] Contemplem, uma legião de mortos-vivos demníacos recebe-nos no campo de batalha! Enfrente-me, Flagelo de Lemúria, pois eu porto tua ruína: a Espada das Sombas... (e magias sombrias agora me fortalecem com uma força tempestuosa!) Escutem, o som que está nos ventos, agora o chamado das armas está sobre todos nós, A glória da batalha finalmente se aproxima, para o combate nós avançamos!
[Xerxes:] O resultado, mestre... quem deixou o campo vitorioso? O rei prevaleceu?
[Altarus:] As névoas começam a dispersar-se, Xerxes... por ora, as imagens se esvaiam. Este conto terá de esperar até outro dia...
[Letra: Lord Byron Roberts]
[Música: Jonny Maudling]
[Tradução & Adapatção: Lucas F. Corrêa]