quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Soberano Negro do Caos é Despertado no Encantado Templo de A’zura-Kai (O Esplendor de Mil Espadas Brilhando Sob o Brasão do Império Hyperboreano II)

[Altarus:] Você deve aprender a controlar sua forma espirítual, Xerxes... pois dominando a arte de atravessar as névoas você poderá viajar para muitos lugares, e muitos tempos, sem esforços. Incontáveis segredos serão destrancados a ti, e você será iluminado.

[Xerxes:] Sim, mestre... e ainda, há um reino que me intriga acima de todos os outros, uma era a qual ocupa meus pensamentos incessantemente... O que houve no combate entre o Exército Real de Hyperborea e os Espectros do Soberano Negro do Caos?

[Altarus:] Ah, sim... comande as névoas, Xerxes... olhe dentro de suas profundezas ilimitadas... conveça-as a lhe mostrarem a visão da guerra a qual você busca tão fervorosamente.

[Xerxes:] Sim... Eu vejo as forças massivas, a batalha é iminente! Quão esplêndido é o Exército Imperial encarando o inimigo... para o combate eles avançam!

Capítulo 4: O Rei Sanguinário (Os Exércitos do Império Hyperboreano enfrentam ferozmente a Horda dos Espectros)

[O Rei:]

Cavalaria Imperial... avancem! DERRUBEM-OS!

Para a batalha! Demonstrem-lhes de um jeito inesquecível a arte da guerra Hyperborana!

Lanceiros, formem a Falange Ômega.

Arqueiros, flechas afiadas, preparem-se para atirar.

Guerreiros, preparem-se... Soem a trombeta!

Escutem, filhos do glorioso Império...

Aqui nós resistiremos sobre o Campo de Sangue...

Mesmo se morrermos neste dia,

Nossa lenda viverá para sempre.

[Altarus:] E os exércitos se encontraram sobre o Campo de Sangue que estendia-se sem vida ante a milenar cidadela a qual os homens chamavam de Templo de A'Zura-Kai, um lugar misterioso e malévolo localizado em furiosos presságios de terror lendário...

Sim, a carnificina daquele primeiro embate foi fenomenal. A Cavalaria Hyperboreana rasgou gloriosamente dentro das fileiras frontais dos guerreiros das sombras, o encantamento do Cristal de Mera deixando a escamosa pseudo-carne dos espectros completamente vulnerável ao aço das legiões reais. O próprio rei cavalgou até o front do massacre, sua encantanda lâmina-ébano decepando dez à esquerda e multilando dez à direita. Seus impiedosos olhos brilhando sob seu plumoso elmo com chifres. O momento daquele primeiro ataque jogou os seres negros em uma desordem gritante, e a vanguarda do Caos caiu ante o trovejante resultado do ataque Imperial. Mas as venenosas e maléficas lâminas dos espectros tomaram sua praga sobre os Cavaleiros Hyperboreanos.

Alcançandos por espadas e lanças leprosas, homens e montarias caíam gritando para a terra empoeirada, onde eles eram impiedososamente destroçados e devorados pelas mandíbulas salivantes dos servos do Soberano do Caos. Sim, gloriosa era a coragem dos guerreiros reais, admirável era seu vigor... para cada Cavaleiro Imperial tombado para os seres negros, cinco espectros encontravam sua morte sob o abate do aço real. E ainda, não era o bastante. Como uma suavizante maré, as sombras cercaram a cavalaria, e o rei ensaguentado ordenou aos Hyperboreanos que limpassem a área e reagrupassem. Então, com rajadas de flechas como seu mensageiro, e a Oração de Batalha de Hyperborea em seus lábios, a Guarda Imperial marchou para o voraz abraço do combate, e nunca na impiedosa e sangrenta História das Batalhas houve uma luta a rivalizar-se com a massacrante magnetude deste íncrivel combate...

[O Arce-Espectro:] Servos do Caos, despedaçem suas carnes, esmaguem seus ossos, devorem suas almas!

Capítulo 5: Devastação no Templo de A'zura-Kai

[O Rei:]

Avante com as lâminas brilhantes de suas lanças,

Presentei-os penetrando com o aço frio em seus corpos,

Tombem apenas quando seus corações cessarem de bater,

Homens de Hyperborea.

[Altarus:] Ao comando do Rei, a trombeata soou, movendo os resistentes veteranos de batalha do Exército do Sétimo Pântano para os flancos para unirem-se aos remanescentes da Cavalaria Real. Como uma tempestade purificante, as Forças Imperiais aliadas avançaram em meio aos espectros para dar a morte certeira a seus inimigos das trevas. Mas naquele momento, o terror negro desceu gritando do céu do crepúsculo... enxames uivantes de demônios alados, atirados diretamente do maligno peito de Lord Angsaar, atacaram com razantes com suas garras afiadas pelo combate. Sitiados homem-a-demônio sobre o campo, e preocupados com os gritantes horrores do Soberano do Caos, o Exército Hyperboreano começara a gaguejar, e a tombar. E então, contemplando a carnificina, o Rei ergueu sua mão esquerda ao alto, segurando o Cristal de Mera, e em sua manopla direita ele brandiu a Ruína de Angsaar, a ameaçadora Espada das Sombas outrora portada pela imortal nêmese do Soberano do Caos... e ele disse em alto tom palavras cheias de terror e viculadas a milênios, palavras de invocação as quais somente ele ouvira nas profundezas adentro das sombrias e amaldiçoadas Montanhas dos Mortos...

[O Rei:] Pelos escurecedores poderes da Espada das Sombras, eu invoco a fúria da tempestade para destruir as massivas Legiões do Caos!

[Altarus:] E ao som destas temíveis Palavras de Poder, os céus se abriram largamente em fúria, e tentáculos ferventes de raios destruidores foram exoneravelmente lançados direto dos céus arrastando e destruindo as massivas hordas do Caos...

[Xerxes:] E os temíveis feitiços que ele aprendera da Montanha... Suas conjurações venceram a batalha para as legiões do Rei?

[Altarus:] Os demônios foram atingidos por uma estupefata explosão de encantamentos arcaicos, o poder dos feitiços foram inexplicavelmente aumentados pelos encantos do Cristal. Os Espectros foram repentinamente derrotados pelas magias antigas, deixando o campo de batalha uivando seus anátemas e suas maldições contra o Rei, e os horrores alados caíram tostados ou ainda queimando dos céus enfurecidos. Mas as distorcidas maquinações do traiçoeiro Caos haviam preparado para o Rei um último golpe neste temível confronto... sim, o Soberano do Caos reservara seu mais abominável ataque até o fim...

Capítulo 6: O Despertar do Caos

[Lord Angsaar:]

Voem meus alados sentinelas da noite,

Tragam a mim o Nono Cristal do Poder,

Para que eu possa finalmente ser livre uma vez mais...

Venha então, mortal! Ouse testar esta maldita lâmina de aço negro contra mim se for corajoso! Oh grande rei, seu lamentável exército será varrido ante minha ira! Ao amanhecer, dez mil morrerão!

[O Rei:] Pela eterna glória de Hyperborea!

[Altarus:] Atacando dos céus que se enegreciam rápidamente, o Arce-Espectro de Angsaar, que assistia a batalha com seus brilhantes olhos inumanos, saltou em um ataque e golpeou o rei, cobrindo-o com suas asas escuras e levando suas garras de aço dilacerante contra a armadura dourada do rei. E ainda não era a vida do Descendente Real de Hyperborea que o demônio buscara naquela fatídica noite, ao invés disso buscara o que o Rei segurava em seu punho metálico... o Cristal de Mera. Puxando a brilhante jóia pré-diluviana de seu guardião, o Arce-Espectro soltou suas asas de couro e com um razante voou em direção ao brilho profundo com uma cacafônica risada de vitória, deixando o Rei rugindo em ira para trás.

[Xerxes:] Mas o que Angsaar queria com o Cristal? Sei que ele batalhou contra sua nêmese imortal pela possessão das gemas místicas muitos éons atrás... mas que uso teria apenas uma das jóias para ele?

[Altarus:] Após erguer-se de sua Câmara do Sono, o poder do Soberano do Caos estava terrívelmente esgotado... e ele estava incapaz de se aventurar além das paredes obsidianas de sua Citadela das Sombras, sendo forçado a comandar seus espectros e demônios para que completassem seus esquemas doentios para seu beneficío. Quando ele descobriu que os magos da Corte Real de Hyperborea tinham em sua posse a Nona Jóia da Confederação Galáctica de Mera, a mais poderosa de todas as chaves cristalinas da Matriz Psiônica Epsilon, ele começou a elaborar um complexo plano do qual ele ganharia a gema e facilitaria sua libertação, quebrando suas algemas e permitindo-o um reinado livre para espalhar sua vil influência pela terra uma vez mais. Utilizando de toda a extensão de sua encantanda arte-negra de controle mental, Angsaar conseguiu implantar espiões e traidores dentro da Corte do Rei, e assim colocou em prática uma cadeia negra de eventos traiçoeiros criados para trazer os Exércitos de Hyperborea para lutar em um lugar cuidadosamente pré-determinado... o Templo de A’zura-Kai... uma antiga cidadela construída sobre o local onde, muitos milhares de anos atrás, uma das carruagens estrelares da Confederação Galática foi violentamente arremessada para a Terra pelos tempestuosos céus de uma poderosa tempestade-mágica galáctica... um lugar onde as energias estrelares nascidas do Cristal Primordial seriam aumentadas, se possuídas em sincronia com os encantamentos arcanos corretos, dos quais somente Angsaar sabia...

[Xerxes:] Então a batalha, a derrota dos espectros, tudo aquilo foi meramente um truque... um esquema implementado pelo Soberano do Caos meramente para realizar sua ambição final de quebrar as algemas místicas?

[Altarus:] Aye... o Templo atuaria como um portal, um portão aberto pelo poder do Cristal, uma enorme abertura na barreira dimensional através da qual Angsaar poderia finalmente escapar do cárcere de sua citadela. E enquanto o arce-espectro planava pelos ventos noturnos em sua jornada de retorno ao seu mestre maligno, o Cristal Primordial prendido em suas garras ensanguentadas, o Rei soube, enquanto assistia o Templo de A’Zura-Kai começar a brilhar com uma grande e omniscente luminescência sideral, que naquela véspera cheia de batalha ele havia derrotado uma temível ameaça no Campo de Sangue apenas para despertar um inimigo infinitamente mais terrível... Porém o Soberano do Caos não havia contado com o poder da coisa que ele mais temia... a única coisa da qual havia um pequeno brilho de esperança de arruinar seus temíveis planos e restaurar ordem à gloriosa Hyperborea...

[Xerxes:] Sim, a única chance... a última esperança de vitória...

[Altarus:] A Espada das Sombras. Evidentemente era mais uma vez a temerosa inteligência extra-dimensional ligando a espada e a gema, a excência cristalina a qual guiara o Rei para o montanhoso local de descanso da lâmina ébano, e que protegera a presença da encantanda arma imortal de seu inimigo até ser trazida para atuar no campo de batalha, essa ligação mágica colocada dentro da Nona Gema pelo Imortal se em qualquer momento o poder da Espada das Sombras fosse novamente necessário para ser usado contra o Caos! E com o Arce-Espectro desparecendo no escuro maciço, aquele pedaço de temeroso aço negro falou mais uma vez com o Rei na mesma longíngua língua morta que ardera em sua mente dentro das profundezas das Montanhas dos Mortos, a essência do Imortal místicamente lacrada no interior da lâmina instruindo o Herdeiro Real de Hyperborea a colocar a si mesmo numa última e cataclísmica tarefa... uma tarefa da qual terminaria com as aspirações do Soberano do Caos para sempre, ou imergir Hyperborea e os reinos do mundo em um interminável abismo de sofrimento eterno e vorazes turbilhões de canificina sem fim e horror galactíco...

[Xerxes:] Qual era a tarefa? O que podeira deter o Soberano do Caos? Eu devo saber o resultado deste confronto!

[Altarus:] A visão começa a escurecer... as névoas uma vez mais tecem seu feitiço para proteger seus segredos perdidos no tempo. Pratique sua arte, Xerxes... melhore suas habilidades, e o resultado final deste conto épico logo será de seu conhecimento...

[Letra: Lord Byron Roberts]

[Música: Jonny Maudling]

[Tradução & Adapatção: Lucas F. Corrêa]

Continua em: Clamem Devastação pela Glória, e a Aniquilação dos Titãs do Caos (O Esplendor de Mil Espadas Brilhando Sob o Brasão do Império Hyperboreano parte III)

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